terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

"Enquanto houver estrada para andar (...) enquanto houver ventos e mares a gente vai continuar." Jorge Palma*

O que faço eu aqui? Nada, a não ser escavar um poço fundo, tão fundo. Escavar até não haver luz, e depois não haver saída. Não encontrar a saída.

Viver o sonho e...e depois, cair.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Ausência

A ausência alastra em mim, esmagadora, violenta.
Não venhas...olha apenas para trás.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Na Gaveta

"Perdura-me o Cigarro Aceso,
De Luz Apagada,Coração Teso,
Nesta Dor Mastigada,Continuo Ileso,
Nesta Melancolia Triste e Castrada..."

Apneia

"Ao Respirar,Faço Da Vida Pequenos Movimentos..."

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

No Use For a Name

"As Minhas Saudades,Guardo-as No Canhão Do Revolver,
No GAtilho Trago As Minhas dores,
As Balas,Essas,São As Pessoas Que Conheçi,
Que Me Arrombaram a Porta Com Seus Dedos Manchados,
E Fizeram DA Minha Alma Uma Poçilga De Tristezas,
Dentro Do Cano Fica a Polvora Alegria,
Quando Disparo As Balas Cicatrizes.
Mas,Nunca Cai Por Terra Quando Me Suicido,
Porque Existem Mortos Com Descanço Eterno,e Outros,
Que Morrem Todos Os Dias..."

(Cheiro a Terra)

Calor


"AH!o calor dos teus labios ovais,
quando os beijo profundamente ao sabor da tua saliva,
nasce uma excitação nos meus sinais vitais,
e todo o meu corpo vira atomos dançantes de Shiva,

"Porque me relaxo no teu sangue venenoso,
e cá dentro de mim trago na minha maré,
embebedado estado de espirito vicioso,
até ao nascer do amanha so te amo a ti café,café..."
condenado quase à nascença, é o que surge com essa imagem.

Suicidio De Uma Nova Nascença


"Não Morras Agora Que Estão a Olhar Para Nós,
Se Juntares a Arma a Tua Testa,Ninguêm Dirá
Que Foi Uma Morte Cobarde...Tira a Arma Da
Nuca..."

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007



"Por vezes,Vou aos sitios velhos de minha casa,
Onde ninguêm mais visitou,e acordo o pó,
Que dorme a anos nas mobilias,E sinto-me Feliz,

"Por gostarem tanto das coisas velhas,
Que mais ninguêm liga,e fico ali,
Observando aquela simplicidade suja,

"Todos aqueles pequenos atomos,
Tão quietos transformarem-se numa paciente materia,E existem sem problemas em comunidade,

"Se fossem pessoas,estariam fugidos uns de outros,
E seriam coisas imcompreendiveis,
Porque o pó não se compreende,ele existe,

"Segue a sua Natureza,e fica contente,
Porque existe,por ser essa a sua unica missão,
Ele não sofre como nós,porque não tem ideias,

"Não se pergunta porque existe,
Desaparece sem sofrer e fazer essa pergunta,
E desaparece porque existiu..."


As falsas esperanças são piores que o fim do amor.