domingo, 3 de junho de 2007

O sangue dos outros

"...despertavam recordações mais antiga (...); libertavam os segredos de uma margem rasgada (...). Essas estátuas sem rosto, esses homens transformados em sal, esses lugares queimados pelo fogo da morte, esses oceanos congelados na imobilidade do instante puro, eram as figuras inúmeras da AUSÊNCIA. E enquanto contemplavámos este universo sem testemunhas, parecia que estávamos ausentes de nós próprios, descansados, fora da nossa própria história numa eternidade vazia e branca."

E tudo porque tu continuas aí, "na luz selvagem da tua morte."

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