domingo, 1 de abril de 2007

Forma-se uma lágrima que o vento leva.
Ouve-se uma melodia que procura a lágrima, que nunca cai.
O silêncio, apenas.
Não há lugar onde possa ir. Não há lugar onde me possa esconder.
Porque todos os lugares que conheci estão agora diferentes.
Vejo-te.
Paisagens, melodias, rostos, cheiros. Vejo-te.
E tenho raiva e quero diluir-me. Ser invisível.
Solidão.
E tudo o que fui...desapareceu contigo. E nem olhaste para trás.
(E não quero que olhes para não veres no que me tornei.)

2 comentários:

Bruno Armindo Macedo disse...

Uma rosa tem espinhos...mas o que veio primeiro? a rosa? os espinhos? não sei...é bela e dos espinhos nasce sempre outra rosa!

UtopicPenBallet disse...

e mais espinhos.